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Novidades da 8ª Bienal do Mercosul

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Sob o título Ensaios de Geopoética, a 8ª edição da Bienal trata da territorialidade e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Vai reunir artistas que desenvolvem obras relevantes para o tema, partindo das perspectivas geográfica, política e cultural para discutir noções de localidade, nação, identidade, território, mapeamento e fronteira. O projeto também aborda a cidade de Porto Alegre, sede da Bienal do Mercosul, como lugar a ser descoberto e ativado através da arte. Esta temática será aplicada nas exposições e em outras estratégias de ativação, além de permear as ações do Projeto Pedagógico.

Uma das exposições confirmadas é a do chileno Eugenio Dittborn, homenageado desta edição. Artista referencial da América Latina, sua obra é baseada na transterritorialidade, no nomadismo e nas estratégias para subverter fronteiras e penetrar nos centros sem deixar-se neutralizar por eles. A exposição, prevista para acontecer no Santander Cultural, vai mostrar as Pinturas Aeropostais – obras de ampla riqueza iconográfica, com uma presença visual e material contundente – que o artista desenvolve desde os anos 80 misturando desenho, costura, pintura e colagem.

A curadora e historiadora Aracy Amaral passa a integrar a equipe curatorial como curadora convidada. Referência nas artes visuais brasileiras como crítica, curadora e historiadora da arte, Aracy aceitou o convite do curador-geral José Roca para organizar a mostra Morada ao Sul, que terá lugar no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul. A mostra Morada ao Sul trará uma visão crítica da paisagem do sul do Brasil através da apresentação de elementos de acervos locais como mapas, pinturas, fotografias, livros, objetos e documentos de viagens exploratórias. Ao mesmo tempo, apresenta um olhar múltiplo sobre o território através de artistas brasileiros contemporâneos, em particular gaúchos, assim como de artistas da America Latina.

Aracy completa a equipe formada pelo curador pedagógico Pablo Helguera (México), pelos curadores adjuntos Alexia Tala (Chile), Cauê Alves (Brasil) e Paola Santoscoy (México) e pela curadora assistente Fernanda Albuquerque (Brasil).
Enquanto isso, os curadores trabalham na edição de um blog, que vai ao ar na segunda semana de dezembro. O blog vai contar o dia-a-dia da concepção e produção da 8ª Bienal do Mercosul, com posts escritos pelos próprios curadores.

A logomarca da 8ª Bienal do Mercosul também está definida. Criada pelos artistas e designers gaúchos Angela Detanico e Rafael Lain, a construção da marca toma como ponto de partida o Dymaxiom map – mapa-múndi criado por Buckminster Fuller – que apresenta os continentes sem fronteiras políticas e os representa na sua verdadeira magnitude, formando um poliedro que pode ser montado tridimensionalmente. Segundo o curador-geral José Roca, “Detanico e Lain decompõem o sólido platônico de Fuller em seus componentes geométricos básicos (triângulos e quadrados) e o recompõem para propor um ‘8’, que corresponde à oitava edição da Bienal do Mercosul. Nesse logotipo, os fragmentos de território estão propondo um mapa novo e mutável”. Nas diversas aplicações da marca, o público poderá ver diferentes configurações, fazendo referência a um território em constante reconfiguração. O mesmo princípio combinatório foi utilizado pelos designers para propor um tipo de letra especial, chamado Polígona, que será usado em todo o material gráfico da Bienal.

Mais sobre a 8ª Bienal do Mercosul

O projeto curatorial prevê a participação efetiva de artistas e instituições locais e regionais, através de exposições e outras estratégias de ativação, além de ações específicas do Projeto Pedagógico. Por isso, nos próximos meses os curadores da 8ª Bienal darão continuidade às viagens de investigação pelo Rio Grande do Sul e pela América Latina, iniciadas em novembro.
O projeto para execução da Bienal está em fase de viabilização e orçamentação. Os espaços expositivos sugeridos para abrigar a 8ª Bienal do Mercosul são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, além de diversos espaços da capital e outras cidades do RS. Em breve serão definidas as ações educativas e a data para a apresentação pública do projeto curatorial completo.

Fundação Bienal do Mercosul

Criada em 1996, a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como missão desenvolver projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, adotando as melhores práticas de gestão e favorecendo o diálogo entre as propostas artísticas contemporâneas e a comunidade. Nos anos ímpares, a Fundação promove o evento Bienal do Mercosul, reconhecido como o maior conjunto de eventos dedicados à arte contemporânea latino-americana no mundo, oportunizando o acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas, de forma gratuita.

Ao longo de sua trajetória, a Fundação Bienal do Mercosul sempre teve como missão a ênfase nas ações educativas e os seguintes princípios norteadores: foco na contribuição social, buscando reais benefícios para os seus públicos, parceiros e apoiadores; contínua aproximação com a criação artística contemporânea e seu discurso crítico; transparência na gestão e em todas as suas ações; prioridade de investimento em educação e consolidação da Bienal como referência nos campos da arte, da educação e pesquisa nessas áreas.

Em catorze anos de existência, a Fundação Bienal do Mercosul realizou sete edições da mostra de artes visuais, somando 444 dias de exposições abertas ao público, 57 diferentes exposições, 3.882.672 visitas, acesso totalmente franqueado, 1.034.898 agendamentos escolares, 180.089 m² de espaços expositivos preparados, áreas urbanas e edifícios redescobertos e revitalizados, 3.664 obras expostas, intervenções urbanas de caráter efêmero e 16 obras monumentais deixadas para a cidade, 138 patrocinadores e apoiadores ao longo da história, participação de 1.261 artistas, mais de mil empregos diretos e indiretos gerados por edição, além de seminários, palestras, oficinas, curso para professores, formação e trabalho como mediadores para 1.248 jovens. A Diretoria e os Conselhos de Administração e Fiscal da Fundação Bienal do Mercosul atuam de forma voluntária.

Todos os eventos e ações da Fundação são oferecidos gratuitamente ao público, com recursos incentivados por uma grande rede de patrocinadores, parceiros e apoiadores.

Fonte: Vitruvius

Por: Diretoria Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB

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