Os desafios para a política de habitação brasileira e a revisão crítica dos programas implantados no país desde a décadas de 60 foi a pauta de abertura do Seminário Quitandinha (Q+50) realizado no último final de semana, de 05 a 07 de abril, no município de Rio Grande, no sul gaúcho. O evento promovido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) reuniu arquitetos e urbanistas de vários estados brasileiros e teve a representação e o apoio das principais entidades da profissão.
A cerimônia de abertura contou com presença do prefeito municipal de Rio Grande, Alexandre Lindemeyer. Para ele, o tema apresentado no seminário também é um dos principais temas em pauta em Rio Grande. “A moradia e a expansão populacional nos desafiou no passado, e hoje estamos enfrentando essa questão novamente, pois vivemos um momento de desenvolvimento populacional e econômico”, informou Lindemeyer. Ele acredita que é preciso pensar essa questão com a comunidade e promover debates para pensar a cidade de forma democrática. O prefeito confessou que tem muito interesse no tema e relatou sua atuação como assessor jurídico do movimento nacional de luta pela moradia. “Vivemos numa cidade que tem um déficit habitacional de 17 mil unidades e nos colocamos diante de um número que nos provoca demais: vamos chegar a cerca de 330 mil habitantes até o final da década”, revelou e ainda questionou “que cidade teremos diante deste cenário, 330 mil habitantes em tão pouco tempo?”. O prefeito de Rio Grande encerrou seu discurso garantindo que sua administração está engajada em dialogar e pensar o planejamento urbano integrando os profissionais nesta discussão.
Tiago Holzmann da Silva, presidente do IAB-RS, saudou as autoridades e explicou o que foi o Seminário de Reforma Urbana, realizado em 1963, no hotel Quitandinha, em Petrópolis, na serra fluminense. Para Holzmann, 50 anos depois, essa série de eventos comemorativos servirão para renovar e reforçar o processo de transformação urbana necessário às cidades brasileiras e citou a exigência de cumprimento e implantação efetiva do Estatuto das Cidades como fundamental para resolver o problema da qualidade na habitação. O presidente do IAB-RS destacou o fato do evento ser realizado em Rio Grande, que mostra o quanto é preciso dar atenção ao interior do país e às cidades médias que, cada dia mais, estão começando a sofrer os grandes problemas urbanos antes exclusivos das metrópoles.
O presidente do CAU/RS, Roberto Py Gomes da Silveira, informou que o conselho percorreu 13 cidades do interior do RS, buscando reforçar a função histórica dos arquitetos de construtores das cidades. “Essa caravana e seminário valoriza os profissionais da arquitetura. Isso mostra a força da nova arquitetura que está se construindo no país”, refletiu. Ele garantiu que o CAU/RS vai apoiar sempre ações que visam o fortalecimento dos profissionais da arquitetura e urbanismo em qualquer lugar que eles estejam.
O presidente nacional do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Sergio Magalhães, disse que o seminário revela o desejo de termos uma reforma urbana para proporcionarmos que a habitação represente inclusão das famílias. “Esse evento nos dá fôlego para ampliação desse debate”, destacou. Magalhães acredita que os debates do Quitandinha são boa oportunidade de repensar o desenvolvimento urbano no seu sentido tradicional e no seu sentido atual de compromisso como desenvolvimento sustentável, bem estar da população e harmonia com natureza. Para ele, pela sua localização e história, Rio Grande é uma cidade voltada para o mundo, fato que vem ao encontro das discussões sobre as novas formas de pensarmos a política de habitação e de desenvolvimento urbano.
Também estiveram na mesa de abertura do Seminário o Vice Presidente da Federação Nacional dos Arquitetos, Daniel Amor; o presidente da Federação Panamericana dos Arquitetos, João Suplicy; a representante do CAU BR , Cláudia Pires; a presidente do Núcleo do IAB RS Cidade do Rio Grande, Letícia Estima; o Deputado Federal Fernando Marroni; e o presidente da Festa do Mar, Márcio Pereira das Neves.
O presidente nacional do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Sergio Magalhães, disse que o seminário revela o desejo de termos uma reforma urbana para proporcionarmos que a habitação represente inclusão das famílias. “Esse evento nos dá fôlego para ampliação desse debate”, destacou. Magalhães acredita que os debates do Quitandinha são boa oportunidade de repensar o desenvolvimento urbano no seu sentido tradicional e no seu sentido atual de compromisso como desenvolvimento sustentável, bem estar da população e harmonia com natureza. Para ele, pela sua localização e história, Rio Grande é uma cidade voltada para o mundo, fato que vem ao encontro das discussões sobre as novas formas de pensarmos a política de habitação e de desenvolvimento urbano.
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