CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA
SEDE DA PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 4ª REGIÃO
– PRR4 – ATA DE JULGAMENTO
PRE-CLASSIFICADOS.PDF (110 Kb) (file:///C:/conteudo%20iab%20atual/iab/www.iab-rs.org.br/info/concurso/2004-prr4/pre-classificados-prr4.pdf) A Comissão Julgadora foi instalada às 9,00 horas do dia 13 de maio de 2004, no Armazém No. A-5 do Cais do Porto de Porto Alegre, sendo composta pelos membros titulares arquitetos José Carlos Ribeiro de Almeida (Presidente), Humberto Eliash Diaz, Regina Fátima Fonteles Cabral, Carlos Alberto Medeiros Morganti e Silvio José Jaeger Rocha (Relator). Os trabalhos da Comissão foram acompanhados pelos Arquitetos Coordenadores do Concurso Alberto Ott, Ronaldo Kern Alvim e Cláudia Dall´Igna Rodrigues, e, pelo suplente da Comissão Julgadora arquiteto Paulo Edison Belo Reyes.
No início dos trabalhos, a Comissão Julgadora foi recepcionada pela Diretoria do IAB-RS e pelos representantes da Procuradoria Regional da República da 4ª Região – PRR4R. A seguir, o grupo encaminhou-se ao terreno para reconhecimento, retornando ao Armazém A-5, onde deu início aos trabalhos. A Comissão Julgadora recebeu da Coordenação do Concurso 135 trabalhos habilitados para o julgamento. Entendeu manter os critérios básicos estabelecidos no Edital, no Regulamento e nas respostas às Consultas.
Após análise em conjunto dos 135 trabalhos, a Comissão Julgadora procedeu a uma primeira rodada de discussão sobre os mesmos, onde foram avaliados, preliminarmente, o atendimento às questões legais e programáticas. Passou-se a análise sob a ótica da legislação vigente sobre o local de intervenção através do relato da Comissão Organizadora que foi chamada a expor sobre as consultas mantidas junto à Municipalidade. A Comissão Julgadora considerou válidas as respostas e consultas que passaram a fazer parte integrante do Edital e das Bases do Concurso. Identificou um grupo significativo de trabalhos que não atenderam as questões legais, alguns com expressiva qualidade compositiva. Resultaram selecionados nesta rodada, 30 (trinta) projetos, de número 001, 005, 007, 014, 017,027, 029, 033, 034, 035, 038, 039, 052, 057, 063, 067, 068, 073, 075, 079, 081, 082, 086, 088, 098, 108, 116, 119, 123, e 128. Os trabalhos da primeira rodada foram encerrados neste dia às 19h20min.
Na manhã do dia seguinte, 14 de maio de 2004, foram retomados os trabalhos às 9h00min, quando iniciou a segunda rodada do julgamento. Foram então selecionados 08 (oito) trabalhos através de uma análise aprofundada dos aspectos programáticos, funcionais, técnico-construtivos, ambientais e compositivos, das condições de economicidade, e do atendimento pleno dos objetivos e das Bases do Concurso. Resultaram classificados nesta rodada os projetos de números 27, 52, 57, 73, 75, 86, 88 e 108.
Em prosseguimento, os trabalhos foram re-analisados e como conseqüência foram, por unanimidade, premiados na seguinte ordem:
* 1º. Prêmio: Projeto No. 73
* 2º. Prêmio: Projeto No. 57
* 3º. Prêmio: Projeto No. 88
* 4º. Prêmio: Projeto No. 75
* 5º. Prêmio: Projeto No. 86
Foi indicado como Vencedor o trabalho de número 73 (setenta e três).
Por apresentarem significativa contribuição à nossa Arquitetura, entendeu também, a Comissão Julgadora destacar os Projetos No. 004, No. 010, No. 017, No. 025, No. 037, No. 047 e No. 050, apesar de alguns não atenderem integralmente as Bases do Concurso.
A Comissão entende que o trabalho vencedor – Projeto No. 73 – é o que inequivocamente reúne as melhores condições para a resolução, em nível superior de desenvolvimento do problema arquitetônico e urbanístico proposto no edital, destacando-se pelo acerto de sua estratégia de atendimento às Bases do Concurso, pelas qualidades funcionais e ambientais de seus pavimentos tipo, por sua flexibilidade de uso dos mesmos, pela escolha criteriosa de materiais, por sua economicidade e pelas qualidades técnicas de sua resolução arquitetônica.
Com relação ao desenvolvimento futuro do projeto vencedor, a Comissão considera especialmente importante ressalvar a necessidade de buscar maior integração espacial no pavimento térreo, reavaliar o tratamento dado aos muros do estacionamento, no sentido de oferecer maior permeabilidade visual. Recomenda ainda a avaliação precisa e ajustes dimensionais para atender a legislação de incêndio quanto a distâncias máximas a percorrer nos pavimentos tipo.
No trabalho premiado com o 2º lugar – Projeto No. 57 – a Comissão Julgadora ressalta as qualidades conceituais e espaciais do objeto arquitetônico proposto, e a inventividade de suas estratégias de projeto, com soluções de organização formal e de linguagem arquitetônica, que contribuem ao desenvolvimento da arquitetura. A segregação do pavimento tipo em setores estanques, e das circulações verticais, conectadas por passarelas estreitas, e conflitos da estrutura com as vagas de estacionamento, não favorecem o funcionamento com igual qualidade.
No trabalho premiado com o 3º lugar – Projeto No. 88 – a Comissão ressalta o valor e o rigor compositivo na organização espacial do programa, a concisão da apresentação, o refinamento na definição da “pele” do edifício e expressão de sua imagem como efetiva contribuição à Arquitetura. As condições de economicidade e a inclusão de um segundo sub-solo o coloca entretanto, com menores condições de exeqüibilidade construtiva e orçamentária.
No trabalho premiado com o 4º lugar – Projeto No. 75 – conceitualmente definido como um objeto urbano altamente qualificado, com definição expressiva espacial do térreo e integração da praça cívica através dos planos inclinados e sua continuidade. Apresenta, porém, dimensionamento insuficiente de alguns pavimentos e seus pés-direitos, assim como do plano de vidro saliente e da cobertura e suas repercussões nos custos.
No trabalho premiado com o 5º lugar – Projeto No. 86 – A funcionalidade e economicidade são efetivamente atributos que o qualificam. Apresenta, porém, alguns conflitos na definição da estrutura e os demais sub-sistemas, assim como uma quantidade de recintos com insuficiência de iluminação natural no pavimento tipo.
Finalizando, a Comissão reafirma e enfatiza seu reconhecimento ao Promotor – Procuradoria Regional da República da 4ª. Região – PRR4R, por confiar a escolha do projeto para sua nova sede ao instrumento do Concurso Público de Arquitetura, processo que alia qualidades de universalidade, transparência e rigor, permitindo uma solução que certamente irá contribuir para o desenvolvimento da instituição, da arquitetura e da cidade de Porto Alegre.
Os trabalhos encerraram-se na data de hoje as 13:30 horas.
Porto Alegre, 15 de maio de 2004
(assinam) José Carlos Ribeiro de Almeida – Presidente
Silvio José Jaeger Rocha – Relator
Humberto Eliash Diaz
Regina Fátima Fonteles Cabral
Carlos Alberto Morganti
Paulo Edison Belo Reyes EQUIPES 1° LUGAR – EQUIPE PR4073 – Curitiba / PR
Autor: Tectônica Escritório de Arquitetura Ltda.
Responsável Técnico: Emerson José Vidigal
Co-autores: Fábio Domingos Batista, João Adolfo Moreira, Ricardo Serraglio Polucha, Rodrigo López Moreira
2° LUGAR – EQUIPE PR4057 – Brasília / DF
Autor: Nonato Veloso
3° LUGAR – EQUIPE PR4088 – São Paulo / SP
Autor: Héctor Viglieca Gani
Co-autores: Luciene Quel, Ruben Carlos Otero Márquez, Ronaldo Werner Fiedler e Pedro Livni Associados
Colaboradores: Lílian Hun, Ana Carolina Penna, Gabriel Azevedo Farias, Heloisa Domingues Neves, Pablo Braselli, Hilário Canessa, Fedrerico Parra, Paula Rial e Nicholas Sibille
4° LUGAR – EQUIPE PR4075 – Brasília / DF
Autor: Paulo Henrique Paranhos de Paula e Silva
Colaboradores: Eder Alencar, Heloisa Moura
5° LUGAR – EQUIPE PR4086 – São Paulo / SP
Autor: Cândi Hirano, Daniel Corsi da Silva, Dani Hirano
Co-autores: João Luis Maranhão Biscaia (Cons. Técnica)
Colaboradores: Daniel Fonseca de Moura, Christian Michael Seegerer, Yuri Vital dos Santos, Érika Engels Venditi, Fabiana Lima, Cristiane Tachiro
Consultores: Frenal Ltda (vidros especiais), Hidroalumínio (caixilhos), Yorker do Brasil (ar condicionado)
DESTAQUES DESTAQUE – EQUIPE PR4004 – Porto Alegre / RS
Autor: Alex Carvalho Brino
Colaboradores: ramonika Ode Brino, Filipe Rodrigues Pujol
DESTAQUE – EQUIPE PR4010 – Porto Alegre / RS
Autores: Nathalia Cantergiani Fagundes de Oliveira e Cristiano Lindenmeyer Kunze
Colaboradores: Pedro Becker Carpena, André Jost Mafra, Ana Cláudia Vettoretti, Micael Eckert
DESTAQUE – EQUIPE PR4017 – Mogi das Cruzes / SP
Autor: Humberto Kzure-Cerquera
Co-autores: João Francisco Chavedar, Samantha Tomiyama, Fabíola de Almeida, Cláudio Marcelo de Faria Rodrigues
Consultores: Luciana Maria Caram (lay-out)
DESTAQUE – EQUIPE PR4025 – Porto Alegre / RS
Autor: Miguel Farina
Co-autores: Helena Karpouzas, Leonardo Hortêncio, Maria Isabel Marocco Milanez, Rinaldo Barbosa
Colaboradores: Marcelo Danza, Thomas Sprechmann
DESTAQUE – EQUIPE PR4037 – Porto Alegre / RS
Autor: Bertussi Design Industrial
Responsável Técnico: Paulo Bertussi
Co-autores: Christian Machado
Colaboradores: Tobias Bertussi
Consultores: Marco A. L. (cons. Estrutural)
DESTAQUE – EQUIPE PR4047 – Porto Alegre / RS
Autor: Marcelo Sedrez Terres Tonial
Co-autores: Leonardo Arnold Mäder, Mateus Mengatto Moretto, Ricardo Dias Michelon
Colaboradores: Fernando Guerra, Ricardo Magrisso
Consultores: Sólon Magrisso (cons. Estrutural), Heitor Costa Silva (cons. Habitabilidade) Sylvio Arnoldo Dick Jantzen (cons. Técnica)
DESTAQUE – EQUIPE PR4050 – Belo Horizonte / MG
Autor: Zero Três Arquitetura e Planejamento S/C Ltda
Responsável Técnico: José Eduardo Ferolla
Co-autores: Maria Josefina Vasconcelos Maia, Sérgio Ricardo Palhares
Colaboradores: Antônio Prado Vallardes de Andrade, Eduardo Oliveira França, Tiago Castelo Branco Lourenço, Ana Carolina Duarte Queiroz, Felipe dos Santos Coutinho
Consultores: Celso Lúcio Leite Vilela Dias (instalações), Hélio Pereira Chumbinho (estruturas), Silvério Godinho (orçamentos) André Vaz Rodrigues (cons. Jurídica)
1º LUGAR Projeto: Tectônica Escritório de Arquitetura Ltda. (Curitiba/PR) :: Autor: Tectônica Escritório de Arquitetura Ltda. Responsável Técnico: Emerson José Vidigal. Co-autores: Fábio Domingos Batista, João Adolfo Moreira, Ricardo Serraglio Polucha, Rodrigo López Moreira. Resumo da Proposta A idéia de espaço segundo a qual foi estruturado o edifício da Procuradoria Regional da República baseia-se em duas intenções. A primeira busca organizar os espaços do pavimento tipo de maneira a posicionar o núcleo de serviços na porção Oeste do terreno funcionando como um “grande brise”, protegendo o corpo do edifício da insolação. Optou-se por uma tipologia de edifício mista na qual o núcleo concentra alguns serviços, e os demais estão distribuídos pelo pavimento tipo. A segunda intenção é dispor os espaços do térreo e 1.o pavimento linearmente no sentido longitudinal, possibilitando que o edifício tenha dois acessos de pedestres, um através da rua Otávio Francisco Caruso da Rocha e o outro pela Praça Cívica. Com isso se cria um espaço de entrada e transição, entre o núcleo e o pavimento tipo; entre o setor de eventos e os estacionamentos. Este partido além de resolver as exigências funcionais de um programa complexo insere adequadamente o edifício em seu contexto urbanístico e ambiental. Plasticamente o edifício configura-se como duas torres, afastadas por uma distância de 5,40 metros, uma opaca e outra translúcida, sobre um embasamento horizontal. Enquanto no núcleo de serviços a alvenaria confere solidez, no bloco de escritórios privilegiou-se a transparência do vidro. Na fachada leste o pano de vidro é movimentado pelo uso de brises. 2º LUGAR Autor: Nonato Veloso (Brasília/DF) Memorial Descritivo EM UMA ÁREA URBANA DE CUNHO ADMINISTRATIVO A SEDE DA PROCURADORIA REGIONAL DO ESTADO DEVERÁ SER UM COMPONENTE CAPAZ DE INTERAGIR COM O CENÁRIO URBANO, A PAISAGEM E OS PRÓPRIOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS CIRCUNDANTES. NOSSA IDÉIA É PROPOR UMA MOLDURA, UMA JANELA DE GRANDE DIMENSÃO, TRANSLÚCIDA O SUFICIENTE PARA MOSTRAR AS DIVERSAS INTERFACES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ACESSÍVEL E ABERTO, O NÍVEL TÉRREO DEVE PERMITIR A INTEGRAÇÃO ENTRE A RUA E A PRAÇA, A CIRCULAÇÃO LIVRE AO CIDADÃO QUE PROCURA APOIO NÃO SOMENTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO MAS DE TODO O CONJUNTO GOVERNAMENTAL. AS EMPENAS LESTE E OESTE, CEGAS, CONFIGURANDO AS GRANDES MOLDURAS, VISAM AINDA PROTEGER O EDIFÍCIO DAS INSOLAÇÕES MENOS FAVORÁVEIS AOS ESCRITÓRIOS. OS ÚNICOS BRISES EXISTENTES PROTEGEM A FACHADA NORTE, VOLTADA PARA A PRAÇA. 3º LUGAR Autor: Héctor Viglieca Gani (São Paulo/SP) :: Co-autores: Luciene Quel, Ruben Carlos Otero Márquez, Ronaldo Werner Fiedler e Pedro Livni Associados. Colaboradores: Lílian Hun, Ana Carolina Penna, Gabriel Azevedo Farias, Heloisa Domingues Neves, Pablo Braselli, Hilário Canessa, Fedrerico Parra, Paula Rial e Nicholas Sibille. Memorial Os ambientes das áreas terciárias e a sua evolução; A evolução da organização funcional das áreas destinadas a escritórios e da organização tipológica do edifício põem em evidência as formas de interpretar o espaço construído, o espaço urbano, o papel da técnica e a função no senso mais genérico. Desde os arquétipos Tayloristas até os escritórios paisagem, abertos e automatizados do pós segunda guerra mundial, a função -aquela que associada à técnica determinou a metodologia “objetiva” do projeto moderno- passou a ser irrelevante na definição construtiva e tipológica do edifício mecanizado, abstraída da equipe e da isotropia energética ofertada. O espaço equipado homogeneizou os usos e com eles a viabilidade de uma classificação tipológica. As novas formas de organização; Com a mecanizção das tarefas burocráticas e a eliminação progressiva do papel, a conexão dos postos de trabalho ficou confinada não tanto ao princípio de contiguidade mas à incorporação de uma nova rede de informática que conecta os postos entre si, desaparecendo a necessidade de organização física de grupos de trabalho. O fluxo de informação se produz por outros canais, muitas vezes distintos do contato físico tradicional, o que exige novas formas de abordagem do programa do edifício de escritórios. O edifício, produto dessa nova realidade, se resolve em seus equipamentos, na eficácia energética, no posto de trabalho autônomo e auto-referente. A característica dos ambientes de escritórios terá assim, ao contrário dos modelos precedentes, a inexistência de um programa definido em termos espaciais. Sendo assim, este edifício de escritórios não foi concebido como um objeto homogêneo, unifuncional, formalmente autônomo, produto da repetição de plantas tipo, e sim como uma organização acumulativa, multifuncional, formada por agregações, justaposições e superposições de espaços diferenciados, vinculados estreitamente entre si e ao sistema urbano no qual está inserido. A leitura Urbana; Num ambito urbano difuso onde o mais detectavel são os horizontes e a competitividade optamos pela neutralidade e a autofagia. O modus operandi; A forma não e nosso objetivo imediato senão somente seu resultado; assim a obra surge da resoluçào de problemas tecnicos e nào da aplicação de prioridades esteticas. 4º LUGAR Autor: Paulo Henrique Paranhos de Paula e Silva (Brasília/DF) :: Colaboradores: Eder Alencar, Heloisa Moura.
5º LUGAR Projeto: Cândi Hirano, Daniel Corsi da Silva, Dani Hirano (São Paulo/SP) :: Co-autores: João Luis Maranhão Biscaia (Cons. Técnica). Colaboradores: Daniel Fonseca de Moura, Christian Michael Seegerer, Yuri Vital dos Santos, Érika Engels Venditi, Fabiana Lima, Cristiane Tachiro. Consultores: Frenal Ltda (vidros especiais), Hidroalumínio (caixilhos), Yorker do Brasil (ar condicionado). Resumo O projeto para o edifício da Sede da Procuradoria Regional da República da 4ª Região surge como conseqüência da sua inserção na cidade, considerada a paisagem local, onde a arquitetura surge a partir de volumes geométricos simples, de fácil leitura e interação com o público. Dois blocos sobrepostos, um essencialmente material e outro totalmente transparente; o primeiro horizontal como embasamento de 2 pavimentos com mezanino e o segundo vertical com oito pavimentos; no embasamento estão as áreas de uso público e de fácil acesso, na torre as atividades exercidas pela Procuradoria. No embasamento temos a transposição abrigada da Rua Otavio Francisco Caruso da Rocha á futura Praça Cívica. Ao entrar as generosas e imponentes escadarias e rampas usufrue-se de grandes beirais e iluminação natural zenital, passando pela transparente biblioteca e o espelho d’agua encimado pelo auditório revestido com chapas de cobre patinado cujo acesso é pelo mezanino de onde se contempla o grande espaço do hall através do pé direito duplicado. No volume vertical da procuradoria de planta simples e funcional com uma faixa que abriga a circulação vertical, horizontal e serviços. Destacam-se os pavimentos-tipo dos procuradores Regionais do 4° ao 7° pavimento, no 8° os ambientes dos Procuradores Chefe e Regional Eleitoral e no 9° o restaurante, as áreas de estar e de apoio aos funcionários com grande terraço, possibilitando visuais panorâmicas excepcionais ao Rio Guaíba ao entorno e skyline da cidade. A estrutura de concreto armado protendido na torre desde o estacionamento, a cobertura do embasamento toda em estrutura metálica coberta com telhas termo-acústicas e também na cobertura da torre. Caixilhos convencionais e uma pele de vidro reflexivo de baixa absorção. Um edifício que remonta aos valores da arquitetura brasileira integrados á tecnologia e expressão contemporânea.