A mesa contou com o Arq. Udo Mohr (Professor da FA-Uniritter), o Eng. Luiz Antônio Grassi (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) e Eng.Márcio Rodrigues de Freitas (Secretaria Estadual da Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano).
Foram discutidos os delicados aspectos da localização da Capital, às margens de um invejável corpo d´água que, apesar disto, tem sido tratado com descaso pela população e pelos órgãos competentes, que agem como se os recursos naturais fossem inesgotáveis e automaticamente renováveis.
A ampliação do consumo de água, por um lado, e a grande produção de águas servidas, por outro, indica considerar a mudança dos modelos utilizados. Como o fornecimento de águas de diversas qualidades para diferentes fins, em redes paralelas, e a separação e tratamento de esgotos, em âmbito privado e público, situações que ainda não estão claras aos técnicos envolvidos no assunto.
Os debatedores foram unânimes na conclusão sobre a necessidade de implantar um processo de gestão que, além dos aspectos históricos e técnicos e da própria burocracia estatal, considere os aspectos ambientais globais e facilite a participação da comunidade.
Foi ressaltado a posição única do País no quadro da distribuição mundial das águas doces e a necessidade de relevar seus potenciais econômicos a curto, médio e longo prazo.
O Eng. Grassi aproveitou a ocasião para fazer a doação do livro “Tempo das Águas”, organizado por Osmar L. E Barros Filho e Sylvia Bojunga, para o acervo do IAB-RS.