Na quarta-feira (24/10), a partir das 19 horas, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB RS) abre quatro exposições de artes visuais selecionadas no edital 2018. Participam da mostra artistas gaúchos que apresentam trabalhos individuais e coletivos. A visitação é gratuita e permanece até o dia 30 de novembro de 2018, das 13h30 às 18h00, de segunda à sexta-feira, na Galeria do IAB RS, na Rua General Canabarro 363, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Saiba mais sobre a mostra e seus artistas:
ENTRE DOIS
Caroline Veilson
Nessa série de gravuras, Caroline Veilson trabalha com objetos do seu convívio diário, a fim de ressignificá-los através da gravura. São os rastros, a memória do utensílio, que se fundem em um resultado estético e experimental. Ela apresenta alguns resultados da sua pesquisa em gravura, envolvendo a técnica da litografia waterless, feita com matrizes reaproveitadas de placas offset, e também a manufatura do papel como suporte para as imagens.
(Imagem: obra de Luci Sgorla)
QUAL ARTE É LIVRE?
Grupo Insubmissões: Adela Bálsamo Armando, Ana Rocha, Anderson Neves, Fátima Pinto, Leonardo Loureiro, Louise Soares, Lucca Curtolo, Luci Sgorla, Paula Ruszkowski, Roberta Agostini, Sandro Belloríni, Soraya Girotto, Taila Idzi.
A exposição coletiva do grupo Insubmissões é uma metamorfose colocando que toda pergunta merece resposta. Com pluralidade, o grupo se expressa como se raízes surgissem brotando da parede ao encontro de todos, abraçando-os, respeitando cada um, envolvendo-os com a aura que só a arte promove. A arte é livre quando? Quando ganha um sim ou não? Quando transcende? Quando é óbvia? Quando causa polêmica ou é indiferente? Quando transforma? A urna tem a resposta exata ou é apenas uma orientação para onde devemos ir? O Insubmissões tem por característica trabalhar com encontros, possibilidades, investigações, potências, tensões, identidades, diálogos, rupturas, relações, curiosidades e liberdade. Esse grupo é livre? Tudo provém de uma urna? Insubmissões responderá.
SÓLIDO
Antonio Mainieri
(Curadoria Caroline Hädrich)
A obra evidencia o resultado do processo de verticalização do centro da capital gaúcha que se mostra visível em seus espaços com características residuais, de uso indefinido. Jogos de fachadas compostas por grandes paredes cegas e antigas construções, que aguardam arranha-céus vizinhos que nunca foram e talvez nunca serão construídos, restam como duros planos chapados, carregados de manchas do tempo. Através de imagens que podem ser identificadas como “anti-postais”, Antonio Mainieri desvenda o reverso invisível do cotidiano das cidades quase secretas contidas nas entranhas do bairro.
CORPO VAZADO
Ricardo Aguiar
O trabalho do escultor Ricardo Aguiar em exposição na Galeria do IAB RS demonstra a busca do artista em aprofundar-se nas possibilidades que a pedra permite, através da sua percepção como ser sensível. Aguiar reforça que a expressão artística depende de uma sinceridade profunda, e ao interferir na estrutura busca o lado de fora que pode existir internamente.