O Instituto de Arquitetos do RS (IAB RS) promoveu no dia 01 de abril, no Solar do IAB, o debate Juventude e Espaço Urbano. O evento gratuito teve mediação de Rafael Passos, vice-presidente do IAB RS e contou com a participação de representantes do Núcleo Urbanóide, do movimento Levante Popular da Juventude, da Associação de Moradores do Bairro Auxiliadora, dos Amigos do Cais Mauá, e dos Projetos Vizinhança e Vila Flores. A programação integrou as atividades do Solar do IAB como Ponto de Cultura do RS.
O movimento Levante Popular da Juventude foi representado pelo ativista Max, coordenador estadual. Para ele, a juventude de Porto Alegre precisa estar mais articulada numa atitude anticapitalista. “Nosso inimigo é o capital, pois o governo muda”, destacou. Max disse que o sistema não vai poupar o jovem que está na periferia. Ele também falou que os jovens estão carentes de suas cidades, e afirmou que a criminalidade não está alta. “O que está em alta é a essa falta de segregação. A gente pode mudar o rumo da sociedade”, discursou o coordenador estadual do Levante. Para ele, as pichações da juventude marginalizada querem dizer “eu existo, quero me expressar, quero ser visto, e quero ocupar um espaço público”. “A gente quer uma cidade para pessoas e não para carros e prédios”, complementou.
O presidente da Associação de Moradores do Bairro Auxiliadora e da organização Amigos do Cais Mauá, João Volino, destacou que, hoje, a narrativa social bloqueia uma ideia de sociedade numa perspectiva de sociedade. “As situações colocadas aqui estão provocando essa mudança e precisam ser diversificadas”, afirmou Volino. O presidente também informou ações conquistadas recentemente pela Associação de Moradores do Bairro Auxiliadora, como uma nova passagem de pedestres em terreno que estava abandonado pela prefeitura. “O local foi estruturado para os moradores do bairro transitarem e recebeu o nome de "Lanceiros Negros" em homenagem justa aos quilombos que existiram na região no século passado”, informou Volino.
O artista visual, Lucas Anão, participou do debate representando o Núcleo Urbanóide. Ele falou da intervenção das artes do grafite e das pichações na cidade. “Por muito tempo fui fútil e não sabia o que estava fazendo”, disse Anão se referindo que não teve uma orientação na época que pichava muros. “Mas vejo que não é culpa da pichação, quando querem fechar um parque porque estão depredando. Isso é um problema social muito maior. Falta orientação, e principalmente atividades culturais reais”, destacou. Ele também informou que sua arte por meio do grafite vem no contra fluxo e mesmo assim às vezes ela é condicionada.
A gestora de projetos, Aline Bueno, representou os projetos Vizinhança e Vila Flores. “Queremos colocar as pessoas uma do lado das outras e provocar empatia. A nossa visão é: vamos dialogar e aproximar públicos”, informou Aline em sua apresentação. Para ela, é preciso trilhar um caminho com muita tolerância e empatia. “Não é fácil. Existe um passo a passo a se tomar. As pessoas estão muito afastadas, não tem interação com a cidade”, analisou a gestora. “O meu ponto em relação aos dois projetos que represento é provocar esse convívio, essa troca de saberes, para conseguir chegar na cidade que a gente quer”, complementou.
O movimento Levante Popular da Juventude foi representado pelo ativista Max, coordenador estadual. Para ele, a juventude de Porto Alegre precisa estar mais articulada numa atitude anticapitalista. “Nosso inimigo é o capital, pois o governo muda”, destacou. Max disse que o sistema não vai poupar o jovem que está na periferia. Ele também falou que os jovens estão carentes de suas cidades, e afirmou que a criminalidade não está alta. “O que está em alta é a essa falta de segregação. A gente pode mudar o rumo da sociedade”, discursou o coordenador estadual do Levante. Para ele, as pichações da juventude marginalizada querem dizer “eu existo, quero me expressar, quero ser visto, e quero ocupar um espaço público”. “A gente quer uma cidade para pessoas e não para carros e prédios”, complementou.
O presidente da Associação de Moradores do Bairro Auxiliadora e da organização Amigos do Cais Mauá, João Volino, destacou que, hoje, a narrativa social bloqueia uma ideia de sociedade numa perspectiva de sociedade. “As situações colocadas aqui estão provocando essa mudança e precisam ser diversificadas”, afirmou Volino. O presidente também informou ações conquistadas recentemente pela Associação de Moradores do Bairro Auxiliadora, como uma nova passagem de pedestres em terreno que estava abandonado pela prefeitura. “O local foi estruturado para os moradores do bairro transitarem e recebeu o nome de "Lanceiros Negros" em homenagem justa aos quilombos que existiram na região no século passado”, informou Volino.
O artista visual, Lucas Anão, participou do debate representando o Núcleo Urbanóide. Ele falou da intervenção das artes do grafite e das pichações na cidade. “Por muito tempo fui fútil e não sabia o que estava fazendo”, disse Anão se referindo que não teve uma orientação na época que pichava muros. “Mas vejo que não é culpa da pichação, quando querem fechar um parque porque estão depredando. Isso é um problema social muito maior. Falta orientação, e principalmente atividades culturais reais”, destacou. Ele também informou que sua arte por meio do grafite vem no contra fluxo e mesmo assim às vezes ela é condicionada.
A gestora de projetos, Aline Bueno, representou os projetos Vizinhança e Vila Flores. “Queremos colocar as pessoas uma do lado das outras e provocar empatia. A nossa visão é: vamos dialogar e aproximar públicos”, informou Aline em sua apresentação. Para ela, é preciso trilhar um caminho com muita tolerância e empatia. “Não é fácil. Existe um passo a passo a se tomar. As pessoas estão muito afastadas, não tem interação com a cidade”, analisou a gestora. “O meu ponto em relação aos dois projetos que represento é provocar esse convívio, essa troca de saberes, para conseguir chegar na cidade que a gente quer”, complementou.