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Na mídia: “Depois de construído, é difícil reverter”: o que dizem especialistas sobre mudanças na fachada do Pontal Shopping

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Especialistas em urbanismo avaliam que a readequação da fachada da loja Leroy Merlin, no Pontal Shopping, na zonal sul de Porto Alegre, traz pequenas melhorias no visual e no microclima, mas não resolve o problema de sua construção ter se tornado uma barreira à contemplação e à conexão da Avenida Padre Cacique com a orla do Guaíba. Em uma análise mais crítica, as intervenções planejadas são classificadas como “maquiagem”.

Pela concepção original e projeções do Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU), o estabelecimento deveria ter uma fachada ativa, com circulação de público, portas de entrada e saída e estruturas envidraçadas que permitissem a conexão visual desde a Avenida Padre Cacique com o parque do Pontal e o Guaíba.

A finalização da obra, contudo, revelou que a Leroy Merlin, loja de material de construção e decoração, tornou-se um paredão pintado de branco. E com poucas portas. Um obstáculo à conexão urbana e à circulação de público. A prefeitura emitiu a primeira notificação requerendo a readequação da fachada em dezembro de 2022, antes da inauguração do Pontal Shopping, em abril de 2023. Isso resultou na instalação, após o início das atividades, de vasos horizontais com folhagens no paredão, o que foi considerado insuficiente.

Para Clarice Oliveira, co-presidente da seção gaúcha do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RS) e professora do Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPUR UFRGS), as medidas anunciadas podem minimizar o problema.

— Uma parede verde de plantas naturais é positiva porque vai diminuir o calor naquele microclima, com menos concreto. Vai ficar mais agradável, mas continuará sendo um paredão sem interface com o outro lado. Não vai deixar de ser uma barreira — avalia Clarice.

Para ela, o problema está na origem, quando foi autorizada a construção de uma loja âncora de grande porte naquela localização. A maioria dos acessos ao estabelecimento ocorre em veículos particulares e a ciclovia foi deslocada para o interior do parque, fatores que afastam a circulação de pessoas naquele trecho. Clarice entende que uma “fachada ativa” poderia ser alcançada com uma fórmula que envolvesse número maior de comércios naquela fração e com mais espaços públicos intercalados.

Fonte: Zero Hora

Acesse o texto completo clicando neste link.

IAB - RS

Por: Diretoria Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB

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