O CAU é a maior conquista recente dos arquitetos brasileiros, que permitirá que nossa profissão ocupe um patamar superior de qualidade dentro de poucos anos. Portanto, este período de construção do CAU é fundamental para o futuro da nossa profissão.
O dever do Instituto de Arquitetos do Brasil é zelar pela boa construção do CAU, e para que este atenda aos princípios para os quais foi criado após a luta de gerações de arquitetos.
Além das dificuldades naturais e previsíveis que o CAU enfrentaria neste início de atividade somou-se uma série de ações de boicote e sabotagem por parte do antigo sistema. O CAU teve enormes dificuldades para realizar a eleição porque muitos CREAs não enviaram os dados atualizados não permitiram acesso aos recursos. O CREA RS (assim como alguns outros) ainda não repassou os recursos devidos para o CAU RS (superior a 10 milhões de reais) que a Lei previa e que foram arrecadados dos arquitetos no ano de 2011. O CREA RS também dificulta o acesso aos bancos de dados dos arquitetos, processos, e todo nosso arquivo físico e digital dentro do antigo sistema. No começo de maio o CREA RS teve frustrada uma ação jurídica contra o CAU RS com este objeto.
Por sua vez, o CAU BR tem uma enorme quantidade de temas para organizar e colocar em operação. Está muito empenhado na discussão da fiscalização e de sua implementação, entre outros tantos temas. A dedicação dos colegas conselheiros em Brasília é enorme e deve ser valorizada e apoiada.
Todas estas dificuldades e a ansiedade por dar a melhor resposta para os profissionais também pode levar o CAU BR a cometer equívocos. Seria injusto cobrar perfeição dos colegas, e nossa vigilância, crítica e colaboração deve servir para manter a categoria unida na construção do CAU. Neste sentido, estamos conversando com as lideranças nacionais e com os conselheiros federais para que estes façam as correções que entendemos necessárias.
Por outro lado, a nossa participação e contribuição deve ser permanente para que o CAU seja construído sobre os princípios que o motivaram e que os nossos representantes tenham o apoio necessário para realizarem esta tarefa com serenidade, assim como para evitarem e corrigirem eventuais equívocos que são naturais neste processo que se inicia.
Neste momento de transição e de implantação do Conselho, temos que manter a unidade dos arquitetos na defesa do CAU e estarmos muito atentos para enfrentar algumas resistências e boicotes que somente serão benéficos para os interesses contrários à nossa profissão e aos profissionais arquitetos.
O IAB RS solicita revisão das Resoluções 17 e 21 do CAU BR, que contém ilegalidades. (http://www.iab-rs.org.br/noticia.php?id=1566)