O IAB RS manifesta sua perplexidade com a “Transação Judicial” firmada entre o MP RS e os advogados da empresa Goldsztein, que autoriza a demolição de 3 dos 6 casarões da Rua Luciana de Abreu entre outras decisões questionáveis, irremediáveis e, em nosso entendimento, parciais e totalmente equivocadas.
Perplexidade porque, aparentemente, a tal “transação” não ouviu todas as partes envolvidas, apenas a empresa interessada no empreendimento. Afinal, se Ministério Público existe para defender a sociedade, porque ficou à margem da decisão os moradores e suas associações, os técnicos e suas entidades, os especialistas da área do patrimônio e o COMPAHC, as universidades, sem falar na massa de cidadãos que manifestou na rua e nas redes sociais seu apoio à preservação do patrimônio ambiental e edificado da cidade de Porto Alegre.
Perplexidade porque, ao que nos consta, o instrumento da “transação” não tem atribuição de legislar sobre o Plano Diretor municipal ou alterar determinações aeroviárias federais em benefício de particulares.
Perplexidade pela insistência da empresa em impor sua solução arquitetônica padrão “goela abaixo” de toda sociedade organizada e de suas instituições administrativas e jurídicas, mesmo que ao elevado custo de ver sua imagem seriamente prejudicada na opinião pública, no meio cultural e artístico e na mídia.
Perplexidade pela falta de sensibilidade da empresa e dos órgãos reguladores em buscar novas alternativas arquitetônicas e urbanísticas que estejam mais adequadas ao nosso tempo que exige preservação, sustentabilidade, inovação, novas alternativas e soluções mais arrojadas e inteligentes. Será por preguiça, por incompetência ou apenas por ganância mesmo?
E, finalmente, ficaremos ainda mais perplexos se a sociedade – moradores, técnicos, especialistas, professores, estudantes, trabalhadores, comerciantes… – calar diante desta “transação” arbitrária, parcial e equivocada. Neste sentido, o IAB RS coloca-se à disposição da sociedade para participar novamente deste novo esforço para a preservação da nossa história e da qualidade de nossa paisagem urbana.
Perplexidade porque, aparentemente, a tal “transação” não ouviu todas as partes envolvidas, apenas a empresa interessada no empreendimento. Afinal, se Ministério Público existe para defender a sociedade, porque ficou à margem da decisão os moradores e suas associações, os técnicos e suas entidades, os especialistas da área do patrimônio e o COMPAHC, as universidades, sem falar na massa de cidadãos que manifestou na rua e nas redes sociais seu apoio à preservação do patrimônio ambiental e edificado da cidade de Porto Alegre.
Perplexidade porque, ao que nos consta, o instrumento da “transação” não tem atribuição de legislar sobre o Plano Diretor municipal ou alterar determinações aeroviárias federais em benefício de particulares.
Perplexidade pela insistência da empresa em impor sua solução arquitetônica padrão “goela abaixo” de toda sociedade organizada e de suas instituições administrativas e jurídicas, mesmo que ao elevado custo de ver sua imagem seriamente prejudicada na opinião pública, no meio cultural e artístico e na mídia.
Perplexidade pela falta de sensibilidade da empresa e dos órgãos reguladores em buscar novas alternativas arquitetônicas e urbanísticas que estejam mais adequadas ao nosso tempo que exige preservação, sustentabilidade, inovação, novas alternativas e soluções mais arrojadas e inteligentes. Será por preguiça, por incompetência ou apenas por ganância mesmo?
E, finalmente, ficaremos ainda mais perplexos se a sociedade – moradores, técnicos, especialistas, professores, estudantes, trabalhadores, comerciantes… – calar diante desta “transação” arbitrária, parcial e equivocada. Neste sentido, o IAB RS coloca-se à disposição da sociedade para participar novamente deste novo esforço para a preservação da nossa história e da qualidade de nossa paisagem urbana.