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IAB-RS abre novo ciclo de exposições nesta quarta-feira

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O Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Rio Grande do Sul (IABRS) promove abertura de quatro exposições nesta quarta-feira, 30 de outubro, a partir das 19h30min. Após a cerimônia, as mostras ficam disponíveis para a visitação do público de 1º a 24 de novembro, das 14:30 às 20h, na sede da instituição (General Canabarro, 363).
Este é terceiro ciclo de artes visuais da galeria Espaço IAB em 2013. Com a curadoria de Adriana Xaplin e Vinicius Vieira, foram selecionadas 16 exposições a partir de edital, sendo divididas em quatro grupos para exibição ao longo do ano. As escolhidas deste ciclo abrangem trabalhos de fotografia, pintura, escultura e grafite. (des)Percebidos também conta com uma instalação, além das imagens clicadas por vários fotógrafos; e o inventivo Núcleo Urbanóide cria objetos como suporte para seus grafiteiros.
Para saber mais sobre as exposições e o histórico da galeria,acesse galeriaespacoiab.blogspot.com.
NA SALA NEGRA: (des)Percebidos (fotografia e instalação)
ANDRÉ DA ROCHA FERREIRA, BERENICE BUCKSDRICKER, CAMILA GONZATTO, DIEGO BARRIONUEVO, ELISABETE VIEIRA, GREICY VEDANA, JANAÍNA DE LIMA, JORGE BUCKSDRICKER, LAURA COGO, MARCIA BRAGA, MARCOS ROSEMBERG, MARIA HELENA BERNARDES, MARÍLIA SCHMITT FERNANDES, MAURÍCIO MOZART LISBOA, MONICA HOFF, NICO GIULIANO, PRISCILLA KERN, RAFAEL PAGATINI, RENATA LEKE, SONIA HOFF, VALTER BUCKSDRICKER E WILLIAN ANSOLIN.  LUCIANE BUCKSDRICKER (ORG.)

imagem de Camila Gonzatto
O observador. Dá vontade de sair por aí, você vai pensar. Um passo após o outro, o observador avança. Dá vontade de procurá-los, você vai pensar. Sem esforço, o encontro se produz, eles estão onde não poderiam estar. Você espia por frestas e até aí os encontra. É viral. Têm coisas que, uma vez reveladas, se proliferam de forma obscena. Estou obcecado, você vai pensar. Se não fosse você, quem buscaria sob as pontes? Você ganhou uma função no mundo. Avista o primeiro na lateral do riacho; outro, junto ao cordão da calçada. Estão sempre à margem de alguma coisa, você vai notar. Sinto informá-lo, amigo, mas a partir de hoje, você não deixará mais de avistá-los. Sem que os persiga, seus olhos tropeçarão em um deles, a caminho do trabalho ou na volta da escola dos filhos. Estão sempre em primeiro plano, você vai notar. Fingindo não dar importância, você levará uma câmera no bolso ou o celular sempre carregado – mas não para ligar para a esposa ou compartilhar a foto do último chope. Você terá sua coleçãozinha privada. Agora vá, amigo, vá em paz. Você agora é como eu, como todos os que viram essas fotos. Na lateral do shopping, ao lado da fruteira, aos pés do salva-vidas ou à sombra da chaminé, ao final da Rua da Praia. Vá-se embora, você tem trabalho a fazer. Seus passos o confirmarão. Você agora é um observador.
Maria Helena Bernardes
Artista e professora de História e Teoria da Arte
Arena – Associação de Arte e Cultura, em Porto Alegre
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NA SALA ANEXA: PESCADOR (pintura)
GILMAR FRAGA
A viagem desta série em exposição é uma aventura pictória ainda enevoada, ainda turva, ainda nascitura, ainda em zigoto, (vírgula) embora pulsante em meio ao abstrato e impelida a fugir para longe das linhas das figuras. Tanto PASSEI anos convivendo no dia-a-dia com uma produção linear como ilustrador de jornal, livros e arte digital que a inquietude do abstrato se sublevou como o ronco de um vulcão em meio ao nevoeiro. Vêm à tona nesse processo as reminiscências de infância e a tentativa de buscar o mais remoto deslumbre e avistamento do mar, uma temática recorrente no meu repertório artístico. Também a lembrança nos tempos de guri, das marinhas quase abstratas do romântico Turner e a água escura de José Pancetti, cujas figuras eu recortava das páginas de resenhas de arte das revistas semanais que davam sopa nas salas de espera de dentistas, oculistas e médicos. O tema da série se esparge daí em névoa, surge do impulso de ir mais fundo, além da arrebentação. Se esvai adiante da agitação das ondas figurativas, lá onde o espaço é sugerido por uma única linha que divide a tela, da calmaria da superfície banhada pelos raios de sol num final de tarde ao azul profundo que se encharca de cor e mergulha na escuridão. O que está submerso nesse desassossego? Pássaros, barbatanas, sereias, monstros abissais, ocultos nas camadas do acrílico, escondidos no pigmento? Ainda que inconscientemente, apesar de todas as fugas, o artista persiste na ideia de pescar o olhar. Gilmar Fraga
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NA SALA DO ARCO: PERCURSOS (escultura)
IAREMA MENDONÇA, LARA ESPINOSA, MILENA KUNRATH, MAIA MENA BARRETO E SANDRA MENEZES. CARUSTO CAMARGO (ORG.)

Imagem de Lara Espinosa
A exposição reúne o trabalho de cinco ceramistas do Núcleo de Instauração de Cerâmica Artística NICA/UFRGS, sob a coordenação do professor Carusto Camargo. Iarema Mendonça, Lara Espinosa, Milena Kunrath, Maia Mena Barreto e Sandra Menezes frequentaram o NICA durante quatro anos. As cerâmicas fazem referência a objetos do cotidiano, como casas de passarinho, tigelas, garrafas, sementes e plantas do jardim, que são tratadas de forma lúdica e artística remetendo ao aconchego da casa.
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NA CIRCULAÇÃO (escadaria e corredores): NÚCLEO URBANÓIDE  (grafite e objetos)
JOTAPÊ PAX, LEOPOLDO COSTANZO, LUCAS ANÃO VERNIERI,  MARCELO PAX E MÁRCIO PEIXE.
O Núcleo Urbanóide é hoje responsável por projetos importantes no cenário brasileiro da arte urbana, sendo pioneiro em muitas ações nesse contexto, e vem através desta exposição mostrar a sintonia entre a cidade, a arquitetura e a arte de rua, arte essa que é responsável por se apropriar de locais muitas vezes esquecidos da cidade e transformá-los, com ações voltadas para quem por ali passa ou convive. Assim como a arquitetura, atualmente a arte urbana vem exercendo papel fundamental na transformação do meio urbano, atraindo olhos para locais antes pouco vistos. De áreas degradadas a nobres, da base ao plano nobre, arquitetura e arte voltam a estar em sintonia.

Por: Diretoria Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB

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