O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB RS) promoveu no dia 12 de agosto um evento que abordou a exposição que redescobriu a arquitetura da América Latina, e que foi destaque no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa), no último mês de julho.
O palestrante da noite foi Carlos Eduardo Comas, professor de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), cocurador da exposição “América Latina em Construção: Arquitetura 1955-1980”, mostra que resgatou a arquitetura latino-americana da segunda metade do século 20.
Para ele, a mostra corresponde ao momento em que o desenvolvimentismo se consagra como política pública na região. “É uma exposição de arquivo, de curadoria coletiva, que pretende primariamente propor uma redescoberta e/ou revisão”, explica.
Para consolidar a exposição, Comas relata que foi necessário ter 95% de material do período, além de maquetes atuais e de época, e vídeos reeditados e montagens de clipes de época. O conceito era que a exposição retrocedesse em relação a exposição anterior de 1955.
A exposição ocorreu no espaço principal do MoMa de 1200 m2 e pé direito de 5 metros, reunindo obras que transitam pela habitação, campis universitários, museus, bibliotecas, bancos, novos blocos urbanos, edifícios de escritórios, estádios, colégios, hospitais, centro culturais, além do Jockey Clube do Rio de Janeiro, o Aterro do parque do Flamengo, e é claro a capital Brasília. Para exibir todo este material o local também ganhou telas de projeção, e cada uma correspondia a uma cidade.
Também foram exibidos alguns projetos não executados e outros concluídos por meio de concurso público de arquitetura. “A exposição foi organizada para ser mais panorâmica com apresentação de projetos pós o período 1955, pois havia interesse no ponto de vista historiográfico e do próprio MoMa. Existem pontos em comum entre a arquitetura dos países da américa latina nesta época, pois existiu a possiblidade de experimentar e inovar. O levantamento de arquivo foi realizado no ano de 2013”, informou o arquiteto.
Segundo Comas, o destaque desta exposição aponta para uma mudança de paradigma frente à produção arquitetônica latino-americana, que angariou pouco reconhecimento mundial na esteira da crise do desenvolvimentismo, a partir de 1980, e do menosprezo da historiografia europeia e americana pela experiência arquitetônica e urbanística modernas na região.
Para ele, as exposições no museu são antológicas. Comas lembra que foi no MoMa que a Arquitetura Moderna Brasileira teve a sua primeira exibição: Brazil Builds (Construção Brasileira), em 1943. E, em 1955, o museu trazia um levantamento inédito do modernismo na América Latina com Arquitetura Latino-Americana desde 1945. Agora, 60 anos mais tarde, o MoMA propõe uma continuação de sua primeira mostra, enfocando o intenso crescimento urbano dos países latino-americanos após a Segunda Guerra Mundial, o que se refletiu num esforço de modernização e até mesmo de construção de cidades inteiras.
O palestrante da noite foi Carlos Eduardo Comas, professor de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), cocurador da exposição “América Latina em Construção: Arquitetura 1955-1980”, mostra que resgatou a arquitetura latino-americana da segunda metade do século 20.
Para ele, a mostra corresponde ao momento em que o desenvolvimentismo se consagra como política pública na região. “É uma exposição de arquivo, de curadoria coletiva, que pretende primariamente propor uma redescoberta e/ou revisão”, explica.
Para consolidar a exposição, Comas relata que foi necessário ter 95% de material do período, além de maquetes atuais e de época, e vídeos reeditados e montagens de clipes de época. O conceito era que a exposição retrocedesse em relação a exposição anterior de 1955.
A exposição ocorreu no espaço principal do MoMa de 1200 m2 e pé direito de 5 metros, reunindo obras que transitam pela habitação, campis universitários, museus, bibliotecas, bancos, novos blocos urbanos, edifícios de escritórios, estádios, colégios, hospitais, centro culturais, além do Jockey Clube do Rio de Janeiro, o Aterro do parque do Flamengo, e é claro a capital Brasília. Para exibir todo este material o local também ganhou telas de projeção, e cada uma correspondia a uma cidade.
Também foram exibidos alguns projetos não executados e outros concluídos por meio de concurso público de arquitetura. “A exposição foi organizada para ser mais panorâmica com apresentação de projetos pós o período 1955, pois havia interesse no ponto de vista historiográfico e do próprio MoMa. Existem pontos em comum entre a arquitetura dos países da américa latina nesta época, pois existiu a possiblidade de experimentar e inovar. O levantamento de arquivo foi realizado no ano de 2013”, informou o arquiteto.
Segundo Comas, o destaque desta exposição aponta para uma mudança de paradigma frente à produção arquitetônica latino-americana, que angariou pouco reconhecimento mundial na esteira da crise do desenvolvimentismo, a partir de 1980, e do menosprezo da historiografia europeia e americana pela experiência arquitetônica e urbanística modernas na região.
Para ele, as exposições no museu são antológicas. Comas lembra que foi no MoMa que a Arquitetura Moderna Brasileira teve a sua primeira exibição: Brazil Builds (Construção Brasileira), em 1943. E, em 1955, o museu trazia um levantamento inédito do modernismo na América Latina com Arquitetura Latino-Americana desde 1945. Agora, 60 anos mais tarde, o MoMA propõe uma continuação de sua primeira mostra, enfocando o intenso crescimento urbano dos países latino-americanos após a Segunda Guerra Mundial, o que se refletiu num esforço de modernização e até mesmo de construção de cidades inteiras.