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DEMETRIO RIBEIRO – ARQUITETO

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* 01/09/1916 † 22/10/2003 Filho de Basileu Ribeiro e de Madeleine Thomas Taillade Ribeiro, Demetrio Ribeiro (Neto) nasceu em Porto Alegre no dia primeiro de setembro de 1916. Residiu em Boqueirão, no Rincão do Inferno, fazenda no interior do município de Alegrete (RS), em Montevidéu e em Paris. Seu avô paterno, Demetrio Nunes Ribeiro, foi o primeiro Ministro da Agricultura do regime instalado em 1889, adepto da doutrina positivista teve acentuada influência na organização da República. Exerceu o mandato de Deputado Federal sendo Constituinte de 1891. Entre suas realizações estão a separação da Igreja do Estado (cujo projeto aprovado era de Rui Barbosa mas a iniciativa fora de Demetrio) e a proposição do Decreto relativo às festas e aos feriados nacionais (SOARES, 1998). Demetrio veio a Porto Alegre em 1935 para cumprir o serviço militar, tendo se radicado definitivamente nesta capital em agosto de 1944. Os estudos, até a universidade, foram feitos na França ou no Liceu Francês em Montevidéu e concluídos com o título de bacharel no ensino secundário francês. As provas de bacharelado foram realizadas na universidade de Poitiers na França (na mesma época e local de Mitterand) cujo campus exterior era Montevidéu. O bacharelado, neste tempo, possibilitava a inscrição na Escola Superior de Direito, de Medicina, de Ciências e Letras, em qualquer universidade da França. Não assegurava, porém, a inscrição nas escolas profissionais como arquitetura ou engenharia cujo ingresso era feito mediante concurso. A guerra iminente impediu que essa possibilidade fosse aproveitada. O curso superior, concluído em março de 1943, foi realizado na Faculdade de Arquitetura da Universidade da República Oriental do Uruguai. Tendo obtido a nota máxima nas duas séries de teoria da arquitetura, Demetrio, de acordo com o estatuto, poderia ter retirado atestado de Laureado no Curso de Arquitetura. Seu desprendimento não permitiu que o fizesse. Na época do curso, em Montevidéu, a Faculdade de Arquitetura pautava-se pela doutrina que os uruguaios, estudando, agora, este período do ensino, denominam de Art Déco. O próprio Demetrio concorda, mas acha que o termo é utilizado, de certa maneira, abusivamente. Na França jamais se diria que, em 1940, o Art Déco estaria em vigor: “A corrente estética surgida na França com esse nome na década de 20 e na Exposition des Arts Décoratifs et Industriels Moderne de 1925 apresenta realmente alguns dos traços essenciais do pensamento reinante na Faculdade de Montevidéu quinze anos depois: por um lado fidelidade aos grandes conceitos universais da organização do espaço, tal como se apresentam na arte clássica ocidental, nas ruínas de Teotihuacan, ou na arte plumária dos índios do Mato Grosso. E, paralelamente a isso, a busca audaciosa das soluções construtivas novas sugeridas pelo progresso técnico. Julio Vilamajó, grande arquiteto que atuava no corpo docente, professava estes princípios universais de composição que, de certo modo, são permanentes e já tinham feito caducar completamente toda aquela ornamentação, todo aquele detalhamento clássico ou eclético, conceitos esses, muito ligados ao Art Nouveau e ao Jugendstil. Este mestre, que só acidentalmente foi professor de Demetrio, exerceu sobre ele grande influência. “É necessário ter noção da composição de arquitetura na feitura de um projeto, a composição é uma noção de ordem, como dizia Villamajo. Ele afirmava que até poderia acreditar em Deus por acreditar numa ordem universal. Alberti, um clássico italiano, escreveu sobre isso, como é que se projeta: uma coisa composta, que é una, tem partes distintas, partes diferentes e contrastadas, mas é uma coisa de que não podes tirar um pedaço sem notar, é o princípio da unidade, da terminação, esta a sua tese. Venturi, que merece todo respeito, estudou isso muito bem, em Aprendendo com Las Vegas. Nos Templos do Sol, em Teotihuacan, já uma ruína no tempo da conquista, os princípios de Alberti aparecem claramente. Parece que eles os teriam lido, e é a maior escala do mundo, são cinco mil metros. Não há, na antigüidade européia, um conjunto de mais de cinco mil metros de eixo de um templo para o outro. Poderia se dizer, uma composição Beaux Arts de cinco mil metros. Se tu vais ao museu do índio de Cuiabá, tu vais ver um cocar de plumas, de penas, colorido, espalhado, aberto em cima de uma parede que traduz os princípios de Alberti: unidade – não se pode retirar um pedaço sequer, diverso, contrastado, com repetições e todos aqueles macetes, a imagem da unidade segundo Alberti. Por outro lado, constata-se a influência da École des Beaux Arts de Paris sobre a escola de Montevidéu. Na afirmação de Demetrio: “é uma coisa absoluta. Quem tinha organizado durante muitos anos a escola era um professor francês, que se afastou, eu não cheguei a ser seu aluno, mas ele nos marcou e todos nós vivíamos olhando uma publicação que era feita pela École des Beaux Arts de Paris sobre os ‘prêmios’. A escola funcionava na base de prêmios, o professor lançava um tema, os ateliers desenvolviam, cada um recebia seu prêmio, reunia um número de pontos, passava para outra série e assim se formava. O prêmio de Roma era a culminação. Tudo era baseado no exemplo deles, a gente imitava. A palavra popular para designar isto era Medallas, os prêmios”. Havia apenas um professor vinculado ao CIAM, ao moderno, a Le Corbusier, de quem era amigo, Gomes Gavazzo. Professor de uma só disciplina, dirigia um atelier que chamava Composição Decorativa. Muito conhecido, talentoso e, neste sentido, em constante conflito teórico com o resto da escola. Era realmente um adepto, um adepto e um homem que compreendia bem a arquitetura de Le Corbusier, os outros não. Na verdade eu estudei, e, digamos, eu estava lá nos anos 40, 42, assim que, quando um colega meu, por sinal um paraguaio, um camarada muito culto, disse: mas tu sabes que no Brasil tem um arquiteto importante, Niemeyer, do qual eu nunca tinha ouvido falar”. Quando Demetrio veio a Porto Alegre havia revalidado o diploma no Rio de Janeiro. Afirma que não trazia bagagem nenhuma. Vinha como um arquiteto formado, um arquiteto comum. “Quando comecei aqui, eu era um arquiteto formado no Uruguai dentro de princípios que eu saiba, da tal Art Déco, enfim, o que eles chamam Art Déco ou seja, convicto de que, até hoje eu tenho um pouco isto, esta história da composição, não me tira da cabeça” … “Quando cheguei ao Brasil tive que ir ao Rio para fazer a revalidação2 do diploma e do curso secundário. Visitei o Oscar Niemeyer. Ele me tratou muito bem e foi só aí que eu comecei a me interessar, a viver mesmo essa questão da arte dele da qual eu tinha ficado alheio na minha formação. Enfrentei essa necessidade de compreender as obras de Le Corbusier. Não de uma forma muito completa para um aluno como seria eu, para vocês deve ter sido diferente, situando, por exemplo, o Pavilhão Suíço” . O ingresso na escola como professor foi uma eventualidade, quando fundaram o curso na Escola de Belas Artes. Sua intenção era simplesmente exercer a profissão como arquiteto. O EXERCÍCIO PROFISSIONAL – A PRÁTICA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR Em 1946 Tasso Corrêa criou o Curso de Arquitetura no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul e Demetrio foi um dos arquitetos convidados para a formação do corpo docente. Aí exerceu a cátedra de Composições de Arquitetura (1946-48) e Grandes Composições de Arquitetura (1948-51). Em 1952, este curso e aquele que funcionava na Escola de Engenharia foram unificados, formando a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Rio Grande do Sul. Demetrio Integrou, em 1951, a Comissão Universitária especialmente nomeada pelo Magnífico Reitor da URGS para tratar da sua fundação (ADUFRGS, 1979). De 1952 até 1964 Demetrio foi titular da disciplina Composições de Arquitetura (ensino do projeto no segundo e terceiro anos do curso). Atuou, ainda, no Curso de Urbanismo desta Faculdade como regente da Cadeira de Teoria e Prática dos Planos da Cidade (1957) e professor contratado (mediante concurso público de títulos) para a cadeira de Evolução Urbana (1955-56 e 1959-63). Em 1964, na diáspora que se instalou em conseqüência do golpe militar de 1º de abril, Demetrio foi, depois de longo e esdrúxulo processo, afastado do exercício do magistério junto com os Professores Enilda Ribeiro, Edgar Albuquerque Graeff, Nelson Souza, Edvaldo Pereira Paiva, Emílio Mabilde Ripoll e Luiz Fernando Corona. (ADUFRGS, 1979). O curso de Arquitetura foi o mais atingido. Foram afastados sete professores, depois de inquéritos, completamente irregulares. Também foram afastados diversos alunos. Em 1980, com a anistia, Demetrio foi reintegrado como Professor Titular. Sua aposentadoria aconteceu em 1986 e, em 1991, recebeu o título de Professor Emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
A função docente foi particularmente intensa. A par das atividades nas disciplinas, o professor exercia permanente atividade nas discussões e deliberações relativas aos sistemas de aprendizagem e à filosofia do ensino. Foi responsável, junto com Edvaldo Paiva, Edgar Graeff e Emilio Mabilde Ripoll pela elaboração da proposta de Reforma do Ensino da Arquitetura, aprovado em 1961 e que entrou em vigor no ano seguinte. Demetrio foi, ainda, membro da Congregação da Faculdade de Arquitetura e, como representante desta, integrante do Conselho Universitário da UFRGS de 1962 a 1964.
As aulas teóricas ministradas por Demetrio eram magistrais, sejam aquelas nas disciplinas de Composição ou as do Curso de Urbanismo. Apesar de não ser professor das disciplinas Teoria e História da Arquitetura, seus ensinamentos ampliavam sobremaneira os conhecimentos dos alunos nesta área. Ao conduzir a aprendizagem do projeto, sua ênfase era aplicada no sentido de estimular o aluno a exercer seu próprio raciocínio e a desenvolver a criatividade, visando o resultado formal com base nos ensinamentos da história e da teoria da arquitetura, no conhecimento das tecnologias e, principalmente, no respeito às exigências da função. Recusava-se categoricamente a conduzir o aluno segundo seus próprios princípios, ao contrário, procurava fazê-lo desenvolver seu raciocínio peculiar. Sua preocupação com o lugar e com o ambiente eram precisos, objetivos e respeitosos, antecipando, assim, posturas que seriam adotadas muito mais tarde. A ênfase na questão urbana era, também, traço de sua atuação como professor. Foram inúmeras as conferências e cursos ministrados tanto em Porto Alegre como em outras cidades do país.
A ATIVIDADE PROFISSIONAL
Após a conclusão do curso, na volta ao Brasil, em abril de 1943, Demetrio foi ao Rio de Janeiro para a revalidação do diploma. Aí, nos anos de 1943 e 1944, trabalhou como arquiteto empregado da empresa Gusmão Dourado e Baldacini3 , realizando vários projetos de edifícios residenciais. Em 1945 se instalou em Porto Alegre e, como arquiteto da Secretaria de Obras Públicas do Estado, realizou diversos projetos, entre eles o Grupo Escolar Venezuela (1945), o Fórum de Cachoeira do Sul (1945), o Centro de Triagem de Serviço de Assistência ao Menor (1945), que não chegou a ser executado, a Penitenciária Central de Porto Alegre (anteprojeto-1945). Demetrio considera o Fórum um trabalho de principiante, onde julga que pecou na escala. Sobre o Centro de Triagem ele discorre com satisfação, lastimando que não tenha sido construído. Outro aspecto de descontentamento é a maneira como os projetos eram tratados na SOP. Não lhe era facultado acompanhar a construção e, mesmo no desenvolvimento dos projetos complementares, surgiam, com freqüência, discordâncias com as diretrizes adotadas pelos engenheiros.
A partir de 1952 tem seu próprio escritório, que manteve até recentemente, onde trabalharam, em diferentes períodos, diversos colegas. Sua parceira mais constante foi sua esposa Enilda Ribeiro. Entre seus projetos de edificação constam: Instituto de Pesquisas Biológicas4 (anteprojeto premiado em primeiro lugar no concurso público promovido pelo Estado em 1950 e projeto contratado pela Secretaria de Obras Públicas em 1951), Colégio Estadual Júlio de Castilhos (anteprojeto premiado em primeiro lugar no concurso público promovido pelo Estado e projeto contratado pela Secretaria de Obras Públicas em 19525), Clube Campestre de Livramento (1956), Plano Piloto para o Centro Esportivo na Avenida Beira-Rio em Porto Alegre (premiado em terceiro lugar no concurso público promovido pelo Estado, em 1966), Hotel em Alegrete (anteprojeto – 1974), Conjunto Residencial para Calçados Azaléia (anteprojeto – 1980).
Sua atuação na área do urbanismo é intensa. Trabalhou com vários outros arquitetos e urbanistas. Seu companheiro mais constante no primeiro período foi o Engenheiro e Urbanista Edvaldo Pereira Paiva que o conheceu no Uruguai e com quem começou a trabalhar em planos diretores para cidades do interior do estado em 1946 (Plano Diretor de Uruguaiana). Também formado em urbanismo na Faculdade de Montevidéu, Paiva foi o responsável pela elaboração do primeiro Plano Diretor de Porto Alegre, aprovado pela Câmara Municipal em 19596. Paiva trabalhou neste projeto por longos anos, primeiro com Ubatuba de Farias e, posteriormente, com a colaboração de Demetrio na discussão dos conceitos urbanísticos a serem adotados e na redação do que chamaram Idéias para Porto Alegre. “Participei da redação do que ele chamava de idéias para Porto Alegre, um esquema, uma concepção do que seria a cidade, as perimetrais, radiais, aquilo que alimentou todo o trabalho, com base na Carta de Atenas, era um urbanismo baseado num conceito generalizado no mundo e, principalmente na América Latina, das unidades vicinais. Uma rede de artérias que reservam unidades vicinais. Esquematizamos num desenho que foi publicado (1951)”.
Após a vigência da Lei, Demetrio foi, também, membro do Conselho do Plano Diretor. Em equipe com Paiva, Francisco Riopardense de Macedo, Edgar Graeff, Enilda Ribeiro e outros, ainda foram elaborados os planos diretores de Lageado (1948), Caxias do Sul (1951 e 1970/72), Florianópolis (1952), Passo Fundo (1953), Gramado (1956), Tapera (1957), Espumoso (1957), Panambi (1958 e 1976), Rondinha (1968), Boa Vista do Buricá (1970), Esteio (1970), Crisciuma (1972), Chapecó (1973), Erechim (1974), Canela (1976/77), Medianeira – Paraná (1987). Foi consultor em diversos outros planos. Em 1975 elaborou o Plano de Urbanização do Parque Turístico da Laje de Pedra em Canela, onde Graeff foi responsável pelo projeto do Hotel.
OUTRAS ATIVIDADES
A atuação em associações e entidades profissionais também foi marcante. Nos anos de 1968 e 1969 foi presidente do Departamento do Rio Grande do Sul do Instituto de Arquitetos do Brasil. De 1977 a 1979 exerceu a Presidência Nacional do IAB. Foi membro do Sindicato de Arquitetos desde sua fundação e membro honorário da Associação Paraguaia de Arquitetos (1977). Foi, também, membro atuante do Partido Comunista Brasileiro.
BIBLIOGRAFIA

SOARES, Mozart Pereira. O positivismo no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 1998.

RIBEIRO, Demetrio. A fundação dos cursos de arquitetura no Rio Grande do Sul. Elarqa, Montevidéu, n. (33), p. 6-11, fev 2000

ADUFRGS-Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Universidade e repressão: Os expurgos na UFRGS. Porto Alegre: L&PM, 1979.
Udo S. Mohr

IAB - RS

Por: Diretoria Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB

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