O IAB RS sediou no dia 28 de agosto, o Ciclo Nacional de Palestras "Cidades do Amanhã" que reuniu cerca de 100 pessoas no Ponto de Cultura Solar do IAB, no centro histórico de Porto Alegre. O evento foi patrocinado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RJ) e pela pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e teve como objetivo discutir a condição atual das nossas cidades, a fragmentação de sua paisagem, a arquitetura produzida no país – bem como seu papel e efeitos sobre o uso do espaço público, a dinâmica de bairros e cidades e seu ambiente.
As cidades que recebem o Ciclo são Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Natal e Belém.
As cidades que recebem o Ciclo são Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Natal e Belém.
Os pesquisadores identificaram parâmetros arquitetônicos recorrentes em diversas cidades brasileiras e os relacionaram com as atividades econômicas e o uso do espaço, concluindo que os padrões mais contínuos tendem a gerar efeitos mais positivos para os bairros. Variáveis espaciais como a densidade de ocupação, o afastamento dos prédios e a presença de muros, a tipologia dos quarteirões e até mesmo o número de janelas, influenciam o número de pedestres e, consequentemente, a segurança e mobilidade desses bairros.
Em defesa de cidades mais caminháveis
“Se o pedestre importa para as cidades, isso não pode ser ignorado”, alerta Vinícius Netto, professor da UFF e um dos autores de pesquisa, que concluiu que a arquitetura mais compacta tende a gerar mais efeitos positivos, em comparação com uma tipologia que privilegia o isolamento.
Netto, da UFF, e Júlio Vargas, da UFRGS, apresentaram os resultados de pesquisa realizada em 8 mil edifícios no Rio, Niterói, Florianópolis e Porto Alegre.
“São parâmetros que podem ajudar a indicar o quão caminhável é um bairro e uma região como um todo. Hoje isso já é um fator de valorização imobiliária”, ponderou Vargas, que mencionou o site Walkers Paradise como exemplo dessa valorização do pedestre. “Em cidades como São Francisco e Boston, por exemplo, esse parâmetro já é considerado por quem busca imóvel”, exemplificou.
Arquitetura e o Ballet da Rua
Na ocasião, foi lançado o documentário Arquitetura e o Ballet de Rua. Os palestrantes do evento consideram a filme uma ferramenta de comunicação importante. "O documentário consegue transcender a linguagem acadêmica para uma linguagem poética. Sabemos que muitas vezes a sociedade não compreende o papel do arquiteto e urbanista, e como a arquitetura pode impactar na vida econômica e até na saúde das pessoas", destacaram.
Em defesa de cidades mais caminháveis
“Se o pedestre importa para as cidades, isso não pode ser ignorado”, alerta Vinícius Netto, professor da UFF e um dos autores de pesquisa, que concluiu que a arquitetura mais compacta tende a gerar mais efeitos positivos, em comparação com uma tipologia que privilegia o isolamento.
Netto, da UFF, e Júlio Vargas, da UFRGS, apresentaram os resultados de pesquisa realizada em 8 mil edifícios no Rio, Niterói, Florianópolis e Porto Alegre.
“São parâmetros que podem ajudar a indicar o quão caminhável é um bairro e uma região como um todo. Hoje isso já é um fator de valorização imobiliária”, ponderou Vargas, que mencionou o site Walkers Paradise como exemplo dessa valorização do pedestre. “Em cidades como São Francisco e Boston, por exemplo, esse parâmetro já é considerado por quem busca imóvel”, exemplificou.
Arquitetura e o Ballet da Rua
Na ocasião, foi lançado o documentário Arquitetura e o Ballet de Rua. Os palestrantes do evento consideram a filme uma ferramenta de comunicação importante. "O documentário consegue transcender a linguagem acadêmica para uma linguagem poética. Sabemos que muitas vezes a sociedade não compreende o papel do arquiteto e urbanista, e como a arquitetura pode impactar na vida econômica e até na saúde das pessoas", destacaram.
O curta está disponível, na íntegra, no youtube: https://youtu.be/9HRxbbuxVvk?t=25