O IAB RS recebeu na última quarta-feira (26/06) o Presidente do CAU RS e representantes do SAERGS, SENGE, ASBEA, AAI e SERGS. O CREA RS e o Sinduscon também foram convidados mas não enviaram representantes nesta primeira reunião. Além dos representantes da entidades, o debate "Qualificação do Processo de Aprovação de Projetos em Porto Alegre" reuniu profissionais interessados em discutir a construção de alternativas e soluções para os problemas de gestão de processos de aprovação de projetos de arquitetura e engenharia na Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA).
O encontro definiu uma pauta e a organização dos trabalhos conjuntos, como diagnóstico, relatos, casos de sucesso, organização, entre outros temas. A mediação foi do arquiteto Paulo Bettanin, responsável pela iniciativa, e a relatoria do arquiteto Rafael Passos, secretário geral do IAB RS
CONFIRA ALGUNS DEPOIMENTOS:
“Temos que lutar para que esse movimento leve adiante as principais questões, mesmo que todos não concordem com todos os pontos. Em curto prazo, temos que aplicar uma metodologia de trabalho, fazer um plano, elaborar propostas com estratégias viáveis no âmbito jurídico, de comunicação e operacionalização. Além disso, temos que ter uma ação política de todas as entidades aqui presentes, demonstrando essa unidade e apresentando propostas viáveis e exigindo a sua implantação com o apoio dos profissionais arquitetos e engenheiros”. Tiago Holzmann da Silva – Presidente do IAB-RS
“Essa questão de atraso dos processos é muito antiga. Houve muita discussão que não deu em nada. Temos que olhar daqui para frente. Precisamos em primeiro lugar ter o respeito merecido da nossa profissão, que vem sendo prejudicada. Da maneira que está nossos clientes pensam que somos arquitetos incapazes de aprovar projetos na prefeitura. Temos que discutir o que a prefeitura tem que avaliar de fato”. Roberto Py – Presidente do CAU RS
“Essa questão de atraso dos processos é muito antiga. Houve muita discussão que não deu em nada. Temos que olhar daqui para frente. Precisamos em primeiro lugar ter o respeito merecido da nossa profissão, que vem sendo prejudicada. Da maneira que está nossos clientes pensam que somos arquitetos incapazes de aprovar projetos na prefeitura. Temos que discutir o que a prefeitura tem que avaliar de fato”. Roberto Py – Presidente do CAU RS
“Todos que trabalham na prefeitura são profissionais. Sentimos necessidade de modernização, pois estamos trabalhando correndo atrás da máquina. O SENGE também quer solucionar esses problemas para que os processos fluíssem para todos. Nosso ponto mais crítico é o protocolo setorial. Alguns anos atrás a demanda era menor e o processo de modernização não acompanhou o crescimento do mercado da construção civil”. Sônia Maria Castro – SENGE e funcionária da PMPA
“Todos nós buscamos um ponto certo de melhoria de aprovação de projetos. Existem muitas falhas em que a política interfere, como por exemplo, os cargos de confiança com pessoas despreparadas. Além disso, é preciso modernizar o processo de aprovação de projetos nas secretarias municipais”. Lúcia Gomes – dirigente do SAERGS
“Temos que ser mais agressivos para constranger o prefeito divulgando a vergonha que é este serviço em Porto Alegre. Ele sequer recebe as entidades de arquitetos para audiências!”. André Huyer – dirigente do SAERGS
“Temos que partir para uma mudança mais radical em respeito a profissão dos engenheiros e arquitetos, pois a lei está posta”. Beto Becker – Sociedade de Engenharia – SERGS
“Nossa luta para melhorar o atendimento na aprovação dos processos é porque isso tem um reflexo na sociedade. Isso afeta a economia com um todo e o mercado da construção civil. Os diferentes setores da prefeitura não interagem, e esse é um dos principais problemas. Não existe uma organização virtual que permita que os processos transitem em vários departamentos ao mesmo tempo. Se um para, todos param. Esses recursos precisam ser eficientes para a máquina do governo funcionar”. Paulo Bettanin – Arquiteto
“Temos que ser mais agressivos para constranger o prefeito divulgando a vergonha que é este serviço em Porto Alegre. Ele sequer recebe as entidades de arquitetos para audiências!”. André Huyer – dirigente do SAERGS
“Temos que partir para uma mudança mais radical em respeito a profissão dos engenheiros e arquitetos, pois a lei está posta”. Beto Becker – Sociedade de Engenharia – SERGS
“Nossa luta para melhorar o atendimento na aprovação dos processos é porque isso tem um reflexo na sociedade. Isso afeta a economia com um todo e o mercado da construção civil. Os diferentes setores da prefeitura não interagem, e esse é um dos principais problemas. Não existe uma organização virtual que permita que os processos transitem em vários departamentos ao mesmo tempo. Se um para, todos param. Esses recursos precisam ser eficientes para a máquina do governo funcionar”. Paulo Bettanin – Arquiteto
“A lei é ótima, o que temos que fazer é mudar a prefeitura. A prefeitura é nossa! Temos que definir os pressupostos existentes com metodologia, pois hoje o processo está invertido e o profissional é o que sofre tendo a sua produção técnica literalmente pisoteada”. Otávio Urquiza – Arquiteto
“Temos um processo cultural que até hoje não aconteceu, pois enquanto nós arquitetos não tivermos coragem de nos impormos, vamos ficar eternamente esperando a aprovação desses projetos. Nós temos que defender nossa capacidade técnica com ação de convencimento”. Iran Rosa – Arquiteto e ex-presidente do IAB-RS
“É tudo muito burocrático, todo mundo está atrás de um carimbo. O processo não mudou porque os governos não tiveram interesse político nesta questão”. Fernando Pasquali – Arquiteto
“Existem dois momentos. Um deles é como daqui para frente enxergar o uso da tecnologia de forma mais eficaz e transparente nestes processos. O outro é o lado do passado, ou seja, existem milhares de processos atrasados e entulhados. Não existe justificativa para esse caos. Acredito que basta a prefeitura querer investir em tecnologia, pois é através dela que existe uma solução para melhorias”. Jacques Gerchman – Arquiteto
“Temos um processo cultural que até hoje não aconteceu, pois enquanto nós arquitetos não tivermos coragem de nos impormos, vamos ficar eternamente esperando a aprovação desses projetos. Nós temos que defender nossa capacidade técnica com ação de convencimento”. Iran Rosa – Arquiteto e ex-presidente do IAB-RS
“É tudo muito burocrático, todo mundo está atrás de um carimbo. O processo não mudou porque os governos não tiveram interesse político nesta questão”. Fernando Pasquali – Arquiteto
“Existem dois momentos. Um deles é como daqui para frente enxergar o uso da tecnologia de forma mais eficaz e transparente nestes processos. O outro é o lado do passado, ou seja, existem milhares de processos atrasados e entulhados. Não existe justificativa para esse caos. Acredito que basta a prefeitura querer investir em tecnologia, pois é através dela que existe uma solução para melhorias”. Jacques Gerchman – Arquiteto
“O caminho é o fortalecimento das nossas entidades. Nesse encontro pela primeira vez vejo uma mobilidade das entidades querendo mudar, tomando uma posição. Esse é o rumo certo.” Edenezer Rodrigues Flores – dirigente do SAERGS
“Temos que ver a prefeitura como uma empresa que tem interesses políticos. Se não temos organização é porque temos pessoas erradas administrando. A questão se fundamenta na qualificação da administração do serviço público”. Carlos Alberto Santana – Arquiteto e ex-presidente do IAB-RS